Operação Ícaro Dono da Ultrafarma é preso: Operação Ícaro expõe esquema bilionário e choca o Brasil

Dono da Ultrafarma é preso: Operação Ícaro expõe esquema bilionário e choca o Brasil
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Dono da Ultrafarma é preso: Operação Ícaro expõe esquema bilionário e choca o Brasil

São Paulo — A Operação Ícaro do Ministério Público de São Paulo culminou na prisão do empresário Sidney Oliveira, proprietário da rede Ultrafarma. A ação, que investiga um esquema de liberação indevida de créditos fiscais e suposta propina, já tem implicações que podem alcançar diversos setores do varejo no país.

Sidney Oliveira preso durante operação
Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi preso na Operação Ícaro.

O que a investigação apura

Promotores afirmam que o esquema envolvia funcionários públicos e empresários do varejo em um arranjo para concessão de créditos fiscais ilegítimos, que teriam favorecido grandes redes em detrimento da arrecadação do Estado. Segundo as primeiras apurações, valores movimentados podem ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão.

Como o suposto esquema funcionava

De acordo com os investigadores, auditores fiscais teriam assinado ou recomendado decisões administrativas que permitiam a compensação ou restituição de tributos de forma suspeita. Em troca, empresas beneficiadas repassavam recursos por meio de contratos simulados e empresas de fachada.

Fachada da Ultrafarma
Fachada de uma loja da Ultrafarma, rede citada nas investigações.

Prisões, apreensões e provas

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e em sedes administrativas. Foram recolhidos documentos, computadores, joias e valores em espécie. Autoridades também determinaram bloqueio de bens e contas bancárias associadas aos investigados.

Repercussão no mercado

Analistas de mercado apontam que o caso pode gerar perda de confiança de fornecedores e clientes, além de impactar parcerias e linhas de crédito. A Ultrafarma atua fortemente on-line, e a exposição da marca em um caso desse tipo tende a refletir em comportamento de compra.

Operação policial e documentos apreendidos
Material apreendido e diligências realizadas durante a operação.

O que dizem as partes

Em nota, a Ultrafarma afirmou que “colabora com as autoridades” e que confia no devido processo legal. O Ministério Público declarou que a investigação segue em curso e que novas fases podem ocorrer.

Por que isso importa: além do aspecto criminal, o caso levanta questões sobre governança corporativa e a relação entre empresas e órgãos fiscais — elementos centrais para a saúde do ambiente de negócios.

Próximos passos

O processo pode resultar em denúncias formais, bloqueios patrimoniais duradouros e ações civis públicas para recuperação de valores. A tramitação judicial poderá durar anos, dependendo da complexidade das provas e das defesas apresentadas.


Fonte: G1, MPSP, reportagens e documentos oficiais. © 2025 Fatos Brasil Notícias — Todos os direitos reservados.

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